terça-feira, 4 de junho de 2013

QUIMIOTERAPIA

A quimioterapia é uma modalidade de tratamento que utiliza medicamentos específicos para a destruição das células cancerosas. Como atuam em diversas etapas do metabolismo celular, as medicações alcançam as células malignas em qualquer parte do organismo com o objetivo de diminuir ou cessar a atividade do tumor.

A aplicação da quimioterapia é definida pelo médico oncologista e pode ser realizada durante a internação ou em ambulatório. O tratamento quimioterápico pode contar com um único medicamento ou com a combinação de vários deles (mistura de drogas e doses), por via intravenosa (na veia ou por catéteres) ou via oral (comprimidos ou cápsulas).

O tratamento pode ser indicado como terapia exclusiva, adjuvante ou neo-adjuvante. A terapia exclusiva é quando o principal tratamento adotado para combater o câncer é o de quimioterapia. Adjuvante, é geralmente o tratamento complementar aplicado após o tratamento primário, como a cirurgia, por exemplo. E, neo-adjuvante é o que precede a cirurgia, utilizado para diminuir o tumor e a agressividade do procedimento.

Em todos os casos, o tratamento é acompanhado pelo médico oncologista que avalia a eficácia da terapêutica adotada e decide, a partir dos resultados e das reações orgânicas apresentadas em cada paciente, a necessidade de adotar algum ajuste em relação ao tratamento. Além da quimioterapia, existem outros medicamentos utilizados, como antagonistas hormonais, anticorpos monoclonais e algumas modalidades da chamada terapia alvo-dirigida.

Efeitos colaterais

O tratamento quimioterápico é complexo e pode ser mais ou menos agressivo, dependendo do tipo e da dosagem do medicamento aplicado. Isso porque ele interfere diretamente na produção de proteínas e bloqueia processos metabólicos comuns ao tumor e aos tecidos sadios (como medula óssea, couro cabeludo, pele e mucosas).

Por isso, durante este tipo de tratamento alguns efeitos colaterais podem ocorrer, variando em frequência e intensidade de pessoa para pessoa. Daí a importância da análise do oncologista em relação a fatores como idade, sexo, peso, condição de saúde e histórico médico, para determinar a melhor conduta de tratamento.

Sintomas mais comuns são anemia, fadiga, suscetibilidade a infecções (leucopenia), lesões orais (mucosite), náuseas e vômitos, diarréia e queda de cabelo (alopecia). Alguns desses efeitos são transitórios, podendo ocorrer apenas por alguns dias após a aplicação da quimioterapia; outros podem durar um pouco mais ou, às vezes, persistir durante todo o tratamento. Mas, a maioria deles cessa após o término das sessões.


Em alguns casos os efeitos colaterais podem ser mínimos ou até inexistentes. Isso não significa que a quimioterapia não está fazendo efeito. É importante discutir todos os sintomas com médico que providenciará as orientações para aliviar grande parte dos efeitos colaterais.

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